A cor, nos cabelos, é estúpida. Olho para uma loira e digo «árvore seca». Olho para uma morena e digo «árvore podre»; mas lá à frente, entre o povo que desce do autocarro que chegou à cidade, alguém teve a poesia de pintar o cabelo de verde. As árvores, em deslocamento, nunca me fizeram confusão à alma.
autor: rui almeida paiva
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