Um leitor atento, por estranho que pareça, dá muito pouca atenção à chuva que lhe começa a cair pela cabeça abaixo (talvez no livro faça sol, tento eu, assim, justificar a distracção ridícula de tão empenhado homem).
Sem andar à procura de nomes muito exigentes para classificar objectos com funções muito bem aplicáveis, apontaria com o dedo indicador para o leitor atento e diria claramente: «guarda-chuva». No livro (e isto pude comprovar facilmente) nem uma pinga do céu conseguiu destruir as condições tropicais das frases que estavam a ser lidas. Que belo guarda-chuva! poderia eu ainda ter dito em voz alta daquele leitor compenetrado.
Autor: rui almeida paiva
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